A proposta é do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes (ETSC). O organismo está a pressionar a União Europeia para obrigar a instalação de um limitador automático de velocidade nos carros novos a comercializar no continente.
O ETSC considera que a velocidade é uma das principais causas da sinistralidade rodoviária e, por isso, propõe que a União Europeia torne obrigatória a instalação de um dispositivo de controlo automático da velocidade. Segundo os dados do organismo, nos últimos 10 anos mais de oito mil crianças até aos 14 anos faleceram nas estradas europeias devido aos excessos de velocidade, números que poderiam baixar caso se torne obrigatório a instalação de sistemas como o Assistente de Velocidade o de Assistência Automática à travagem.
“Tecnologias inteligentes, eficientes em termos de custo e já testadas como eficazes, como o Assistente Inteligente de Velocidade e a Assistência Automática à Travagem, podem ser tão importantes para salvar as vidas das crianças como os cintos de segurança”, refere António Avenoso, Diretor Executivo do Conselho Europeu da Segurança nos Transportes, que revelou as referidas estatísticas.
Os sistemas, baseando-se em sinais de GPS e câmaras, monitorização a circulação em estrada e adaptam a velocidade máxima do carro em cada situação. Os automóveis adotam imediatamente velocidade em que circulam à velocidade máxima da via em entram. Significa, portanto, que ao entrar dentro de uma localidade a viatura circulará no máximo a 50 km/h.
A Comissão Europeia deverá anunciar novas medidas nos regulamentos de segurança automóvel no próximo mês de maio, pronunciando-se sobre esta hipótese. Outras propostas do ETSC passam pela integração de alcoolímetros em viaturas de uso profissional e de condutores que tenham sido previamente apanhados com excesso de álcool no sangue. A UE analisará ainda a proposta da redução do limite de velocidade em zonas urbanas para os 30 km/h